Ideias? Bastante definidas (talvez até demais!). Meios? Os melhores. Vontade de ver a nossa realidade representada no papel? Inquestionável!
Faltava-nos a capacidade de execução.
Quando digitalizámos o desenho anterior sabíamos exactamente o que havia a fazer: criar um cenário, torná-lo quente; trabalhar os diversos elementos segundo a sua importância; dar destaque à Mulher. A primeira coisa que conseguimos concluir foi a composição das portas de saloon. Decidimos que queríamos inserir um novo elemento - a borboleta - que, colocada nas portas, seria o indício de que algo forte, bonito e sensual se passaria no interior daquele espaço. Procurámos uma imagem e acabámos por encontra uma que, para além de conter a figura que desejávamos, tinha um padrão, de cores quentes e fortes, que estava de acordo com a nossa perspectiva.
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Faltava-nos a capacidade de execução.
Quando digitalizámos o desenho anterior sabíamos exactamente o que havia a fazer: criar um cenário, torná-lo quente; trabalhar os diversos elementos segundo a sua importância; dar destaque à Mulher. A primeira coisa que conseguimos concluir foi a composição das portas de saloon. Decidimos que queríamos inserir um novo elemento - a borboleta - que, colocada nas portas, seria o indício de que algo forte, bonito e sensual se passaria no interior daquele espaço. Procurámos uma imagem e acabámos por encontra uma que, para além de conter a figura que desejávamos, tinha um padrão, de cores quentes e fortes, que estava de acordo com a nossa perspectiva.
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Para reforçar o simbolismo, escurecemos a porta e iluminámos a forma da borboleta.
A composição estava incompleta. Não havia chão, nem paredes, nem luminosidade, nem contrastes. Só umas portas bem estruturadas.
A composição estava incompleta. Não havia chão, nem paredes, nem luminosidade, nem contrastes. Só umas portas bem estruturadas.
Com a ajuda da professora percebemos que o nosso bloqueio prático se devia à falta de liberdade de pensamento: tínhamos uma imagem final perfeitamente concebida e, à medida que íamos falhando na sua execução, - ou porque não usávamos a textura correcta, ou porque nos parecia infantil cada montagem feita - íamos perdendo capacidade de superação. Com o padrão da dita imagem das borboletas compusemos o chão e as paredes, com diferentes tonalidades entre si para dar a noção de espaço e sombra: O chão com tonalidades mais frias (para que a Mulher pudesse ser ainda mais realçada); a parede que se aproxima, mais escura (para ser perceptível o "movimento" e direcção da mesma).
Quanto aos restantes elementos, explorámos o seu significado na nossa mensagem e, dessa forma, apresentámos o gato com contrastes simples e de cor branca - mero objecto da composição -, e a Mulher com especial destaque conseguido através de contrastes, cor branca iluminada por cores quente, cabelo trabalhado em tons de vermelho e amarelo - força maior deste pequeno Mundo.
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