Fernando Pessoa considera Campos o extremo oposto de Ricardo Reis. Campos é o "filho indisciplinado da sensação" e para ele a sensação é tudo. Ele procura a totalização das sensações e das percepções conforme as sente, ou como ele próprio afirma “sentir tudo de todas as maneiras”. Durante a sua vida passa por três fases muito características e distintas: o decadentismo - exprime o tédio, o enfado, o cansaço, a naúsea, o abatimento e a necessidade de novas sensações, traduzindo a falta de um sentido para a vida e a necessidade de fuga à monotonia; o futurismo/sensacionismo - celebra o triunfo da máquina, da energia mecânica e da civilização moderna, sente-se nos poemas uma atracção quase erótica pelas máquinas, símbolo da vida moderna. Há uma explosão de sensações muito intensa; o pessimismo - a incapacidade das realizações traz de volta o abatimento, que provoca "Um supremíssimo cansaço, íssimo, íssimo, íssimo, Cansaço…", sentindo-se vazio, um marginal, um incompreendido. Sofre fechado em si mesmo, angustiado e cansado.
Na nossa composição quisemos representar essas três fases, estabelecendo uma relação entre elas, muitas vezes de consequência. A primeira através de um homem sentado, pensativo, com o peso da monotonia sobre os seus pensamentos. A segunda fase ficou retratada por um homem em explosão , a saltar, de braços abertos, repleto de sensações (até na sua sombra). Já a fase do pessimismo é representada por um homem deitado, morto de alma, pelo cansaço das sensações da fase anterior e da não concretização dessa suposta felicidade e paixão. Utilizámos as 24 linhas e os habituais versos sugeridos pela professora, legíveis na fase futurista/sensacionista:
"Ó rodas, ó engrenagens, r- r- r- r- r- r- r- eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!"
Usámos um tipo de letra simples e, mais uma vez, não recorremos a uma variedade de cores.
Também esta composição resultou como queríamos e está de acordo com o que imaginámos.
Na nossa composição quisemos representar essas três fases, estabelecendo uma relação entre elas, muitas vezes de consequência. A primeira através de um homem sentado, pensativo, com o peso da monotonia sobre os seus pensamentos. A segunda fase ficou retratada por um homem em explosão , a saltar, de braços abertos, repleto de sensações (até na sua sombra). Já a fase do pessimismo é representada por um homem deitado, morto de alma, pelo cansaço das sensações da fase anterior e da não concretização dessa suposta felicidade e paixão. Utilizámos as 24 linhas e os habituais versos sugeridos pela professora, legíveis na fase futurista/sensacionista:
"Ó rodas, ó engrenagens, r- r- r- r- r- r- r- eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!"
Usámos um tipo de letra simples e, mais uma vez, não recorremos a uma variedade de cores.
Também esta composição resultou como queríamos e está de acordo com o que imaginámos.
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